domingo, 10 de outubro de 2010

Culpa

E se Deus fosse um de nós?
Apenas um desajeitado como nós
Apenas um estranho no ônibus
Tentando voltar para casa?
(Joan Osborne- One of us)


Todos passamos por momentos que nao queriamos Deus perto de nós, porque nao entendemos o que estamos passando, e hoje eu o culpo. Culpo porque condenam o que eu faço, culpo porque tenho sentimentos "errados", culpo porque quem amo, eu não posso amar...
Amanha saberei que o único culpado sou eu, por não saber me entender e me sentir culpado.

...com marcas de tinta encerro o contrato de Parola

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Nas linhas do meu diário...


O que eu senti naquela noite foi o mesmo o que eu senti nas noites anteriores, ou nos últimos anos. Vesti minhas roupas, peguei o dinheiro e saí rapidamente daquele local, claro com sutileza disse um agradecimento. Na rua eu observava as expressões das pessoas, procurava um olhar que me condenasse pelo o que eu tinha feito, mas só achei rostos vazios que nao se importavam com minha vida. Passei por um mercado, por uma panificadora, por lojas de conveniência, a avenida se entendia de acordo com meus passos, com decorrer do tempo percebi que não procurava um lugar e quem nem tinha um destino, percebi o quanto a minha vida era vazia e que eu nao gostava do lugar onde morava, um apartamento velho, com dois cómodo, iluminado pelas sirenes e preenchida pelos gritos.No outro lado da rua tinha uma família, provavelmente escolhendo o presente de natal da filha, a menina era muito linda, loira, olhos grandes castanhos, aparenteva ter 5 anos, a inocência dela invadia o lugar e eu, me recordei com nostalgia o quanto fui feliz na minha infancia, e o quão tempo a minha inocencia foi roubada, não sabia o que era mais um abraço sem malícia ou um beijo sem dinheiro, não sabia mais o que era um sentimento sincero. A menina olhou para mim e acenou com a boneca na mão, aquele gesto foi como se tivesse congelado meu peito e espetado meu coração, senti um frio na barriga e meus olhos agradeceram com lágrima, aquele simples gesto fez a minha noite melhor.
...com marcas de tinta encerro o contrato de parola.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Confissão de um "Philosofico"


O telefone toca, todos na mesa olham em minha direção esperando a minha reação, peguei o celular e atendi, era alguem especial, levantei e sai do café. A pessoa estava em outra cidade, entao a saudade vinha à tona. Enquanto conversarvamos olhei para dentro da lanchonete e via aquela mesa que meus amigos estavam sentados, parecia que eu era um telespectador e eles os personagens de um seriado que estava acompanhando, pensei rapidamente o quanto aquelas pessoas sorridentes eram especiais para mim e o quando grato sou por tê-las sempre ao meu lado, talvez aquele momento para eles significou a minha ausência, mas para mim foi a certeza que estava muito bem acompanhado.


...com marcas de tinta encerro o contrato de parola

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Esta é a historia da minha vida, a verdade revelada nos olhos e o senitmento nas minhas emoções !!

sábado, 26 de junho de 2010

Alameda


A noite se torna uma fuga para aqueles que se perderam, do desejo à vitíma!